Segue a letra da música para quem quiser acompanhar. Brilhante!
Show them to me (by Rodney Carrington)
Well it seems to me that this whole worlds gone crazy theres to much hate and killin goin on but when i see the bare chest of a woman my worrys and my problems are all gone no one thinks of fightin, when they see a topless girl baby if you would show yours to, we could save the world
show them to me, show them to me unclasp your bras and set those puppy free they'd look a whole lot better without that sweater baby I'm sure you'll agree if you got, two fun bags, show them to me
I don't care if they don't match or if ones bigger then the other you could show me one, and ill imagine the other even if your really old, theres nothing wrong don't be sad your boobs ain't bad, there just a little long
show them to me, show them to me lift up your shirt and let the whole world see just this row, show your globes and a happy man I'll be if you got, those chi chi's, show them to me
I've met a lot of them, but never one I hated even if you had thirteen kids and you think they look deflated theres no such thing as a bad breast, i belive this much is true if your a big fat woman im a titty fan and id love to see yours toooo
show them to me, show them to me just like the girls gone wild on T.V. just lean back and show your back and ill be in ecstasy if you got two casabas show them to me
all the world will live in harmony it'al do yea good, it'al give me wood, we'll make history if you love your country, I'm gonna say it one more time, i said if you love your country yea then stand up and show them big old boobies to me
Billy começou a salivar no exato momento em que ouviu o garçom dizer “frito do vaqueiro”, com um tédio estampado na voz que só cinqüenta e dois anos pronunciando o mesmo cardápio poderiam proporcionar. - É isso! Frito do vaqueiro! – babando de entusiasmo. - Um frito do vaqueiro. – babando de preguiça – E para beber, senhor? - Que horas são? - Não temos essa bebida na casa, senhor. - Foi uma pergunta, imbecil. - Perdão, senhor. Mas eu perguntei primeiro. - Cachaça. - Não temos essa bebida na casa, senhor. - Que horas são? - Onze horas, senhor. - Conhaque. - Não temos essa bebida na casa, senhor. - E que horas o sol se põe? - Ainda não respondeu minha pergunta, senhor. - Uísque duplo, sem gelo. - Não temos essa bebida na casa, senhor. - Que horas o sol se põe? - Por volta das dezoito e cinqüenta e três, senhor. - Sei lá. Rum. - Não temos essa bebida na casa, senhor. Billy encarou o garçom pela primeira vez, com olhos negros e profundos sob sobrancelhas contraídas e despenteadas. - E que merda vocês servem para beber nesta porra de boteco? - Não é permitido dizer palavrões nesta cidade, senhor. Foi informado pelo próprio Xerife The Legado, creio eu. - Ainda não respondeu minha pergunta, senhor. – debochado. - Água mineral com ou sem gás, sucos e refrigerantes. - Nada com álcool? - Não é permitido o cons... - ...sumo de bebidas alcoólicas nesta cidade, senhor. – mais debochado - Eu devia ter imaginado. - E então, senhor? - Escute aqui seu garçonzinho de bos... - Não é permitido dizer palav... - ...que! Garçonzinho de bosque! - O quê quer dizer com isso, senhor? - Que você é um animal. Uma anta! Um jumento filho de uma... - Não é permitido diz... - ...égua! E de quem mais um jumento poderia ser filho, oras?! - Jumentos são paridos por jumentas, senhor, não por éguas. O senhor provavelmente se confundiu porque jumentos são freqüentemente cruzados com éguas para gerarem mulas e burros. Eles são excelentes animais de carga, senhor. - Chega! Eu volto ao meio-dia em ponto, e quero meu frito do vaqueiro pronto, fervendo, em cima daquela última mesa no canto direito. Entendido?! - E para beber, senhor? - Água! - Com ou sem gás, senhor? Billy sacou sua arma com uma rapidez jamais vista naquela cidade. O silêncio tomou conta do velho bar. Todos ali - com exceção do próprio The Ment - pensaram a mesma coisa: será que o xerife The Legado está ciente da agilidade de seu próximo oponente? Será que o forasteiro insolente vencerá o duelo ao pôr-do-sol? Será que é bom esse tal de frito do vaqueiro? O cano gelado pressionou o centro da testa do garçom. - Meio-dia. Em ponto. Entendido? - Sim, senhor. The Ment guardou o revolver e foi em direção à porta. Antes de sair ainda deu seu último recado. - Sem gás.
John The Legado era o xerife mais durão do velho oeste. Depois que assumiu o comando da polícia local, o índice de criminalidade em Wingsville era zero. Isso mesmo. Não havia um criminoso que ousasse agir nos domínios de John The Legado. A cidade era perfeita. Billy The Ment era só um cara meio bobo num pangaré meia-boca, mas seu tamanho era de assustar. Um nômade que nunca parava, exceto para roubar, comer, beber, dormir, mijar, cagar e foder putas gordinhas, suas preferidas. Um dia Billy passou por Wingsville e, como não era de costume, parou no bar. E parou o bar. O estrondo de suas botas enormes com esporas gigantescas batendo contra a madeira do assoalho ecoava por todo o recinto. Ao fundo dava para ouvir as dobradiças enferrujadas gritando enquanto as portas ainda iam e voltavam violentamente. John foi o último a ver quem era. Pegou seu copo de chá gelado, tomou três longos goles e virou-se lentamente, secando os lábios com as costas das mãos. - Alguém tem um careta aí? – perguntou Billy com cara de tonto, sua única. - Ninguém fuma nessa cidade, forasteiro. – respondeu John com cara de xerife. - Como assim ninguém fuma? Que porra é essa? - E ninguém fala palavrão também. Quem é você? - Billy The Ment. E você? - Sou John The Legado. O xerife mais durão do velho oeste. - Peraí, é delegado ou é xerife? - Sou John The Legado. - Então eu quero falar com o xerife. - Eu sou o xerife. - Caralho, mas você acabou de falar que é delegado. - Basta! Eu o desafio para um duelo ao pôr-do-sol! Ah, tava demorando. Ser xerife para The Legado era só uma questão de obter permissão legal para desafiar alguém a um duelo ao pôr-do-sol, mesmo que fosse às dez e meia da manhã. - Senhor. São dez e vinte e nove da manhã. – cochichou Dick The Baixo, o assistente de John que esteve ali o tempo todo, mas ninguém tinha percebido. - E o que você quer que eu faça? A lei, criada por mim mesmo, proíbe a realização de duelos antes ou depois do pôr-do-sol. E você sabe muito bem disso! O capacho se rendeu à sua insignificância e voltou a se calar. - Muito bem. Onde paramos? – recompôs-se o xerife. - Você me desafiou para um duelo ao entardecer. – respondeu Billy já um tanto entediado. - Pôr-do-sol, idiota! Eu o desafio para um duelo ao pôr-do-sol! - É The Ment. O meu sobrenome é The Ment! - Só até o pôr-do-sol, forasteiro. Só até o pôr-do-sol. - E o que eu faço até lá? - Não saia da cidade e não cometa um crime sequer. - E se eu tentar sair da cidade? - Eu te pego e você espera o pôr-do-sol atrás das grades. - E se eu cometer um crime. - Idem. - Aqui tem almoço? - Sim. - Não perguntei pra você não. Foi pro garçom. Pode ir. - Insolente. Aproveite bem suas últimas horas de vida. John abaixou o chapéu e seguiu com passos firmes em direção à porta. Trombou o ombro com o do seu oponente e saiu sem olhar para trás, nem mesmo depois de ouvir o pavoroso grito de The Baixo ao quebrar o seu protuberante nariz com uma senhora portada vai-e-vem na fuça. The Ment também não olhou para trás. Estava muito ocupado ouvindo as opções de almoço.
O pequeno Sidney, às vésperas de completar doze primaveras, entra na sala para pedir seu presente de aniversário. - Papai? A audição seletiva do pai não permite que ele ouça algo além da voz do William Bonner. - Pai? Mais JN. O garoto aguarda os comerciais, já tem quase 12 anos de experiência, sabe lidar com o patrão. Vinheta para os comerciais. - Pai. - Oi, filho. - Já escolhi. - O quê? - O presente, ué. - Outro? - Como assim outro? Eu só faço uma vez por ano. - Meu Deus. Como passa rápido, né? - É. Então... - Quanto você vai fazer mesmo? - Doze. - Doze. Que beleza de idade. A idade da definição. - Como assim definição? - Shhh, peraí. Volta com a Fátima Bernardes. Nada fica realmente definido na cabeça do garoto. Vinheta para os comerciais. - E então? - O quê? - Como assim definição? - Definição? - É. Por que doze anos é a idade da afirmação? - Ah, porque geralmente é nessa época que acontecem as principais transformações no nosso corpo e a gente se define como homem, como macho. - Ahn... - Você vai começar a ver suas coleguinhas de um outro jeito. Se é que já não vê, né? Aposto que está de conversinha com todas elas. Hehehehe... - Claro. Mas então... - Shhh, peraí. O pai está certo. O garoto, que sempre brigou com as meninas da turma, agora é amigo íntimo de todas e só anda com elas. Tem até o seu próprio caderninho de perguntas e sabe todas as coreografias da Beyoncé. William e Fátima desejam boa noite, mas com certeza não ouvem a resposta dos dois na sala. - Boa noite. - Boa noite. - Pai. - O quê? - Eu quero fazer balé.
Alô? Tá aí ainda? Demorei mas voltei... Na verdade, podemos dizer que fui ressuscitado, porque eu mesmo já estava conformado com o fim do blog. Mas a Jamile (valeu, garota!) resolveu ligar o desfibrilador e descer o choque neste que vos redige. O resultado tá aí: tô vivo de novo, e você vai ter que me engolir por mais um tempo. Jamile, você salvou a vida do Redator Surtado e leva o prêmio! E o que ela ganhou Bombardi? Ela ganhou o direito de escolher o tema do próximo post! Manda bala, Jamile. Sem censura! E obrigado mais uma vez.
Sonhar com meu futuro, meus filhos, minha casa e meus gatos de estimação. Sonhar com o reconhecimento do meu trabalho, a realização dos meus projetos e também com a tão sonhada aposentadoria. Sonhar com um futuro melhor, com aquilo que chegue mais perto da paz e da igualdade social – porque sonhar com a sua totalidade, na verdade, é utopia. Sonhar com campanhas geniais, clientes inteligentes e conquistas marcantes. Sonhar com uma volta ao mundo em muito mais que 80 dias. Sonhar com a mulher que eu amo, velhinha, sentada ao meu lado em uma varanda, assistindo ao pôr-do-sol com uma serenidade estampada nos olhos que só a experiência e a certeza da missão cumprida podem proporcionar.
Na verdade eu quero voltar à infância para ser o Marcelo Ribeiro. “Mas quem no inferno é esse cara?” é o que você deve estar se perguntando neste momento. Pois eu te digo que o rapaz até que é bastante famoso e, se você for homem, com certeza já ouviu falar dele e ficou com muita inveja. Marcelo Ribeiro é ninguém menos do que aquele molequinho sortudo filho de uma puta que se esfregou com Xuxa peladinha em uma pornochanchada chamada “amor, estranho amor”, de 1982 – muito do antes do beijinho, beijinho, tchau, tchau.
Quem já assistiu vai chorar de rir quando ler isso: “Eu sou uma ursinha macia... hmmm... maciiiia”. E todo mundo diz “nossa, que absurdo! Isso é pedofilia! Coitado do menino!”. Coitado do menino?! Então, que me colocasse no lugar dele! E eu aposto que ele tira e conta vantagem disso até hoje, assim como também ainda deve bater altas punhetas. Vai tomá no cu, porque isso sim é nascer com o furico virado pra lua. Eu sei que pedofilia é crime e tudo mais, mas quem é homem vai concordar comigo: qualquer menino heterossexual com 10 anos de idade no mundo faria absolutamente qualquer coisa para pegar nos peitos da Xuxa e se esfregar com ela numa cama. Isso é um fato, e contra fatos não há argumentos.
*Dica para a Fischer América: já que a Xuxa gosta de baixinho a esse ponto, ela é quem devia ser a próxima namorada do garoto-propaganda da Kaiser.
Não podia ser outro. O rapaz surtou a semana inteirinha, com comentários que passavam longe da sensatez e até mesmo da lucidez. No pior (melhor?) de todos, comentando o post eu odeio quando alguém mente na cara dura, o carinha encarnou ninguém menos que o filho do Gepeto, e fez o seu nariz crescer mais que a espada do Lion. Pelo jeito, acabou o gardenal na casa dele. Ô Serjones, vê se o Tom Zé não tem uma cartelinha sobrando pra te arrumar. Brincadeiras à parte, nosso querido Serjones mandou muito bem e merece as congratulações de todos. É isso aí, garoto! Você é um exemplo para a juventude surtada desse Brasil varonil.
O Serjones deu uma verdadeira aula de como fazer para ser osurtado da semana. Faça a lição de casa direitinho e apareça aqui na semana que vem. Tchau!
Confesso: não sei citar sequer uma música dele. Logo, o que vou falar aqui é com pouquíssimo conhecimento de causa. Nunca cheguei perto de um disco dele e, nas poucas vezes que tentei vê-lo na TV, não consegui chegar ao fim da performance - quando me dava conta já tinha mudado de canal. O cara é insuportavelmente louco, não fala nada com nada e acha que é um dos maiores intelectuais do povão brasileiro. Uma vez peguei um trecho de uma entrevista dele na Cultura e o imbecil ficou o tempo todo segurando uma boneca de plástico como se fosse uma refém, apontando uma arma de brinquedo na cabeça da coitada. Alguém poderia me explicar que diabos significa isso? É uma loucura muito forçada. O cara quer chocar, mas se esquece que hoje em dia é infinitamente mais difícil fazer isso do que era em 1960. Um velho, feio e louco segurando uma boneca como refém é, na melhor das hipóteses, engraçado. Então, Tom Zé, pega o seu gardenal e sai pra lá sem dó!
O excomungado dessa semana foi indicado pela Isa. Faça como ela, pense naquela banda, cantor ou cantora que você tem vontade de atear fogo para apagar na paulada e indique para o sai pra lá sem dó da semana que vem.
Porra, tem que ser muito cara-de-pau! Tipo ser pego na cama com outra, ao vivo e a cores, tomando aquele fio-terra e negar até a morte que traiu e que tem tesão no cu. É sofrível. Às vezes é uma mentira boba, que nem chega a incomodar, mas o filho da puta fica insistindo na história e aquilo vai dando uma raiva incontrolável, e o que era uma simples omissão dos fatos se transforma num carnaval de gentilezas e carícias - tem que apanhar mesmo, pra ver se cria vergonha na cara! A mentira, infelizmente, faz parte do nosso dia-a-dia. Todo mundo inventa uma mentirinha de vez em quando, mesmo que sem querer. Tudo bem desmarcar um encontro e dizer que vai ficar em casa. Mas se essa pessoa, por pura coincidência ou força do destino, acabar indo no mesmo restaurante que você, peça desculpas e saia de fininho ou até finja que não viu, mas não aja como se fosse a sua própria irmã gêmea, muito menos a do bem.
Escrevo porque existo ou existo porque escrevo? Foda-se. Escrevo porque gosto de escrever, escrevo o que quero e na hora que quero. Nem tudo é ficção, nem tudo é realidade. Nem sempre é engraçado, nem sempre é polêmico. Apenas relaxe e aproveite a leitura.