30.11.06

sai pra lá sem dó: jota quest

O sai pra lá sem dó existe para escrachar figuras ridículas e insuportáveis do mundo da música. O detalhe é que as críticas são completamente sem fundamento técnico, é puro sentimento.
Nosso alvo de hoje, por exemplo, não só é adorado por milhões e milhões de brasileiros – número equivalente à audiência do Domingão do Faustão – com também é elogiado por grandes músicos por sua técnica e desenvoltura musical.
Já ouvi mais de uma pessoa dizendo que todos os manés do Jota Quest são excelentes músicos e muito talentosos. Pois eu acho que, quando juntou tudo, o talento cresceu tanto que ficou intragável.
E o pior é que eu gostei do primeiro álbum deles, achei muito bom mesmo. Acreditei tanto no potencial dos caras que comprei o segundo mesmo não gostando das duas únicas músicas que eu conhecia – Fácil (blergh!) e De volta ao planeta (nhé!). Resultado óbvio: decepção total.
Eu não tenho um estilo de música preferido, mas tenho um tipo: aquela que pega direto no coração, seja com a letra, com a voz, com a melodia ou com tudo junto. Nenhuma música da banda do amigo Radji e dono do Bandit faz isso comigo, com exceção de uma ou outra do primeiro disco.
Então Jota Quest, sai pra lá sem dó!

E quem indica o nosso homenageado do sai pra lá sem dó da semana que vem é você. Comente este post e indique uma banda, cantor ou cantora para ser massacrado pelo Redator Surtado na próxima quinta-feira.

29.11.06

eu odeio quando alguém leva o “tudo bem?” a sério

A resposta é tão simples. Pode ser um “sim”, um “beleza” ou até mesmo o famoso “bããão”. E nem precisa ficar com remorso de ter mentido - caso não esteja realmente tudo bem - porque provavelmente eu também menti para você.
Não sei se a minha mente que é excessivamente brilhante ou se os outros é que não têm noção de nada, mas o fato é que pra mim é muito fácil saber se alguém está mesmo interessado na minha vida ou se está só sendo educado. Afinal, uma coisa é dizer “oi, tudo bem?”, e outra bem diferente é perguntar “e aí, como você tá? Tá fazendo o que da vida?”.
O pior é que eu nunca consigo ficar só no "oi". Tenho o hábito de cumprimentar com o famoso “tudo bem?” e também sérias dificuldades para cortar papos chatos, o que faz com que eu me foda com uma freqüência razoável.

E já que é inevitável, quero ouvir a sua resposta. E aí, tudo bem?

28.11.06

às vezes me dá vontade de xingar

E aí eu xingo mesmo, sem dó. Mas, ao contrário do que você deve estar pensando, na maioria das vezes estou xingando a mim mesmo, ou algum objeto como o carro, o computador, o pé da cama, a quina da porta e coisas do tipo.
Mas fala sério, xingar é muito bom. Alivia, relaxa, tira o stress. Quando se está nervoso, aflito, puto ou morrendo de medo, não há nada melhor do que chamar aquele “vai tomá no cu féladaputa!” que vem do diafragma, ou aquele “ah, vai se fudê viu!” angustiado, quase melancólico, que brota do fundo da alma.
Melhor ainda é falar palavrão com erros de concordância. O meu exemplo preferido, e também muito proferido, é o “cêis vão tudo tomá no seus cu, seus bando de filho das puta!”. Insuperável.

Agora, para tentar esquentar os comentários, quero que você me responda: qual é o seu xingo favorito? Se achar que fica mais convincente, sinta-se à vontade para direcioná-lo a mim.

27.11.06

uma revolução no surto contemporâneo

Muito bem. Cansei de ficar deixando vocês na mão, de ficar um tempão sem escrever e acabar escrevendo sobre porra nenhuma.
Resolvi revolucionar. A partir de hoje postarei de segunda à sexta, seguindo uma programação diária. É claro que, como o blog é meu, posso tirar e colocar programas na grade do jeito que eu bem entender, mas a princípio fica assim:

Segundas
Quando eu crescer quero ser
Terças
Às vezes me dá vontade de
Quartas
Eu odeio quando alguém
Quintas
Sai de lá sem dó
Sextas
O surtado da semana


Não adianta insistir. Não vou escrever no fim-de-semana nem fodendo.
Beijos, abraços e até amanhã.